A história primitiva de Salinas tem início no final século XVII, quando por volta de 1698, o bandeirante Antônio Luiz dos Passos, oriundo da Bahia, chegou à região de Rio Pardo de Minas para estabelecer fazendas de gado. Ao percorrer a região mais ao sul, habitada pelos índios Tapuias, descobriu rio pouco caudaloso (atual rio Salinas) e ali encontrou ricas jazidas de salgema – sal da terra – produto muito caro na época devido à escassez, que favoreceu o povoamento. Logo se formou o arraial de Santo Antônio de Salinas.
Naquele período, todo o Norte de Minas e Nordeste (Jequitinhonha e Mucuri) de Minas Gerais faziam parte do território da Capitania da Bahia, integrando a Comarca de Jacobina. Porém, na década de 1750, com a descoberta de diamantes na região do Arraial do Tejuco (atual Diamantina), as duas mesorregiões passaram a integrar a Capitania de Minas Gerais, integrando a Comarca de Serro Frio, conforme Resolução do Conselho Ultramarino de 13 de maio de 1757, com o intuito de controlar e fiscalizar a extração de ouro na região.
O arraial de Santo Antônio de Salinas era parte integrante do território do município de Minas Novas que pertencia à Comarca de Serro Frio. Em 1833, com a emancipação do distrito de Rio Pardo de Minas o arraial passou a integrar o território do novo município na condição de distrito. Em 1855, o distrito de Salinas ganha o status de freguesia. Em 1880 é reconhecida como vila por meio da Lei provincial nº. 2.725.
Em 1887, no dia 4 de outubro, a vila de Santo Antônio de Salinas é elevada à condição de município por meio da Lei Provincial nº. 3.485, adquirindo a sua emancipação política e administrativa. Se for considerado o período anterior a 1887, quando alcançou a sua autonomia político e administrativa, até o ano de 1833, quando passou de arraial a distrito de Rio Pardo de Minas, a história de Salinas alcança 174 anos. É um equívoco achar que a história de um município somente se inicia quando alcança a sua emancipação, muito pelo contrário, a história se inicia muito antes. A emancipação é somente uma etapa no processo histórico de desenvolvimento social, cultural, político e econômico de uma região.
Com a emancipação, o território do novo município é composto por quatro distritos: Salinas (sede-cidade), Águas Vermelhas (emancipado em 1962), Pedra Azul (emancipado em 1911) e Rubelita (emancipado em 1962). Mais tarde, em 1923, o povoado de Taiobeiras (emancipado em 1953) foi integrado ao município. Percebe-se que, originalmente, o território do município de Santo Antônio de Salinas era bastante extenso.
Em 1892, foi instalada a Comarca de Santo Antônio de Salinas, quando o Poder Judiciário de Minas Gerais decide estender os braços da lei para a região. O Dr. Francisco de Assis Freitas foi o primeiro Juiz de Direito da Comarca e o Tenente Coronel Rebeldino Pinto Coelho o seu primeiro Promotor de Justiça.
No poder executivo, o primeiro prefeito eleito somente veio em 1923, através do Dr. Clemente Medrado Fernandes. Neste ano, o município passou a se chamar somente Salinas, tal como é até hoje.
Recentemente, em 1995, os povoados de Fruta de Leite, Novorizonte e Santa Cruz de Salinas se emanciparam de Salinas. Com isso, o atual território do município é constituído de três distritos: Salinas (sede), Ferreirópolis e Nova Matrona. Possui área remanescente de 1.891 km² e população de 37.373 pessoas (IBGE, 2007). Integra a bacia hidrográfica do rio Jequitinhonha um dos principais rios de Minas Gerais.
Historicamente, Salinas sempre teve vocação para o progresso em face do dinamismo da sua economia e do seu povo, tradicionalmente empreendedor. Há mais de um século, desde os tempos do Império, o município exerce liderança política e econômica em toda a região do Alto Rio Pardo, que possui atualmente dezessete municípios e ocupa área de 17,1 mil quilômetros quadrados e um contingente populacional de cerca de duzentas mil pessoas (IBGE, 2007).
De Salinas surgiram muitos personagens que enalteceram a história do município tanto no aspecto econômico como político. Sem margem de dúvida pode-se citar Darcy Freire, Cel. Bernadino Costa, Cel. Idalino Ribeiro, Geraldo Paulino Santana, Péricles Ferreira dos Anjos, Anísio Santiago, dentre outros, que deram grande contribuição para o desenvolvimento da região.
Darcy Freire, engenheiro formado pela Escola de Minas, em Ouro Preto, foi político, fazendeiro e um dos maiores expoentes da literatura de Salinas. Exerceu influência em gerações de escritores salinenses.
Naquele período, todo o Norte de Minas e Nordeste (Jequitinhonha e Mucuri) de Minas Gerais faziam parte do território da Capitania da Bahia, integrando a Comarca de Jacobina. Porém, na década de 1750, com a descoberta de diamantes na região do Arraial do Tejuco (atual Diamantina), as duas mesorregiões passaram a integrar a Capitania de Minas Gerais, integrando a Comarca de Serro Frio, conforme Resolução do Conselho Ultramarino de 13 de maio de 1757, com o intuito de controlar e fiscalizar a extração de ouro na região.
O arraial de Santo Antônio de Salinas era parte integrante do território do município de Minas Novas que pertencia à Comarca de Serro Frio. Em 1833, com a emancipação do distrito de Rio Pardo de Minas o arraial passou a integrar o território do novo município na condição de distrito. Em 1855, o distrito de Salinas ganha o status de freguesia. Em 1880 é reconhecida como vila por meio da Lei provincial nº. 2.725.
Em 1887, no dia 4 de outubro, a vila de Santo Antônio de Salinas é elevada à condição de município por meio da Lei Provincial nº. 3.485, adquirindo a sua emancipação política e administrativa. Se for considerado o período anterior a 1887, quando alcançou a sua autonomia político e administrativa, até o ano de 1833, quando passou de arraial a distrito de Rio Pardo de Minas, a história de Salinas alcança 174 anos. É um equívoco achar que a história de um município somente se inicia quando alcança a sua emancipação, muito pelo contrário, a história se inicia muito antes. A emancipação é somente uma etapa no processo histórico de desenvolvimento social, cultural, político e econômico de uma região.
Com a emancipação, o território do novo município é composto por quatro distritos: Salinas (sede-cidade), Águas Vermelhas (emancipado em 1962), Pedra Azul (emancipado em 1911) e Rubelita (emancipado em 1962). Mais tarde, em 1923, o povoado de Taiobeiras (emancipado em 1953) foi integrado ao município. Percebe-se que, originalmente, o território do município de Santo Antônio de Salinas era bastante extenso.
Em 1892, foi instalada a Comarca de Santo Antônio de Salinas, quando o Poder Judiciário de Minas Gerais decide estender os braços da lei para a região. O Dr. Francisco de Assis Freitas foi o primeiro Juiz de Direito da Comarca e o Tenente Coronel Rebeldino Pinto Coelho o seu primeiro Promotor de Justiça.
No poder executivo, o primeiro prefeito eleito somente veio em 1923, através do Dr. Clemente Medrado Fernandes. Neste ano, o município passou a se chamar somente Salinas, tal como é até hoje.
Recentemente, em 1995, os povoados de Fruta de Leite, Novorizonte e Santa Cruz de Salinas se emanciparam de Salinas. Com isso, o atual território do município é constituído de três distritos: Salinas (sede), Ferreirópolis e Nova Matrona. Possui área remanescente de 1.891 km² e população de 37.373 pessoas (IBGE, 2007). Integra a bacia hidrográfica do rio Jequitinhonha um dos principais rios de Minas Gerais.
Historicamente, Salinas sempre teve vocação para o progresso em face do dinamismo da sua economia e do seu povo, tradicionalmente empreendedor. Há mais de um século, desde os tempos do Império, o município exerce liderança política e econômica em toda a região do Alto Rio Pardo, que possui atualmente dezessete municípios e ocupa área de 17,1 mil quilômetros quadrados e um contingente populacional de cerca de duzentas mil pessoas (IBGE, 2007).
De Salinas surgiram muitos personagens que enalteceram a história do município tanto no aspecto econômico como político. Sem margem de dúvida pode-se citar Darcy Freire, Cel. Bernadino Costa, Cel. Idalino Ribeiro, Geraldo Paulino Santana, Péricles Ferreira dos Anjos, Anísio Santiago, dentre outros, que deram grande contribuição para o desenvolvimento da região.
Darcy Freire, engenheiro formado pela Escola de Minas, em Ouro Preto, foi político, fazendeiro e um dos maiores expoentes da literatura de Salinas. Exerceu influência em gerações de escritores salinenses.