- Mesorregião
- A mesorregião do Norte de Minas é uma das doze mesorregiões do estado brasileiro de Minas Gerais. É formada pela união de 89 municípios agrupados em sete microrregiões.
Possui características similares às da Região Nordeste do Brasil. Assim como o nordeste mineiro, boa parte desta região pertenceu à Bahia até meados de 1757. O clima é quente, beirando o semi-árido, formada por Planalto Atlântico.
A economia é baseada na pecuária e extrativismo vegetal.
O povoamento da região se deu sobretudo no século XVII, em razão da exploração de pedras preciosas - Microrregiões: Bocaiuva, Grão Mogol, Janaúba, Januária, Montes Claros Pirapora e Salinas.
- Microrregião de Salinas
- A microrregião de Salinas é uma das microrregiões do estado brasileiro de Minas Gerais pertencente à mesorregião Norte de Minas. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 211.158 habitantes e está dividida em dezessete municípios. Possui uma área total de 17.837,277 km².
Municípios
· Águas Vermelhas
· Berizal
· Curral de Dentro
· Divisa Alegre
· Fruta de Leite
· Indaiabira
· Montezuma
· Ninheira
· Novorizonte
· Rio Pardo de Minas
· Rubelita
· Salinas
· Santa Cruz de Salinas
· Santo Antônio do Retiro
· São João do Paraíso
· Taiobeiras
· Vargem Grande do Rio Pardo
Nossa Gente, Nossa Historia!! Atualmente, dos oitenta e seis municípios que integram a mesorregião Norte de Minas Gerais, somente sete conseguiram a emancipação política e administrativa no período do Segundo Império, no século XIX: Rio Pardo de Minas (1833), Montes Claros (1857), Grão Mogol (1858), Januária (1860), São Francisco (1877), Monte Azul (1887) e Salinas (1887).
quarta-feira, 24 de junho de 2009
NORTE DE MINAS
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Obrigado pela Visita!
- A Sua Visita é muito importante. Veja este blog como uma divulgação de nossa História.
- Siga o nosso Blog para que você acompanhe as novidades!
- O homem sem história é como uma árvore sem raiz!
- Siga o nosso Blog para que você acompanhe as novidades!
- O homem sem história é como uma árvore sem raiz!
3 comentários:
Newton;
achei super interessante o trabalho exposto no seu blog. Creio ser de grande valia, principalmente, paro os moradores de Rio Pardo de Minas e proximidades.
A variedade e qualidade das informações aqui encontradas permite aos interessados em conhecer os diversos processos sociais e históricos regionais. É um fonte a mais para buscarmos entender o nosso passado e compreendermos o nosso presente.
A variedade de fotografias colocadas permite uma (re)memoração de tempos vividos anteriormente levando o riopardense a se orgulhar de um passado recheado delutas e glórias.
Um passado que por muitas vezes foi tentado contra ele por membros de uma elite local regional que tentou desviar para si as glórias e tentou desviar para os mais fracos as misérias aí encontradas.
Espero que continue seu trabalho de pesquisa para que, juntos, num futuro próximo, possamos discutir a realidade social nortemineira através do olhar não apenas de um catrumano, mas de vários.
Desejo sorte e sucesso em sua caminhada.
Saudações sertanejas!
Camilo Lopes
ótimo
Caro Newton, retorno novamente ao seu blog para lembrá-lo de não deixar fora dos seus estudos locais/regionais a luta dos povos tradicionais de Rio Pardo, os geraizeiros. É sabido por todos - ou quase todos do norte de Minas - que o municipio de Rio Pardo de Minas é um dos maiores produtores de carvão vegetal do país. Para essa prática, faz-se necessário às empresas donas dos empreendimentos - em sua maioria aliadas ao capital internacional - a expulsão de pequenas familias de suas propriedades herdadas de seus ancestrais.
Neste sentido, lembro-lhe de se engajar na luta dos povos subalternos, as populações tradicinais locais que são as guardadoras da biodiversidade local. Em sentido contrário à lógica capitalista imposta pelas reflorestadoras, essas populações veem em seus territórios a única forma de se reproduzirem social e materialmente. Portanto, cabe a nós, as minorias étnicas e maioria em hipossuficiência financeira, lutarmos para preservarmos o nosso direito ao uma ambiente adequado à nossa realidade.
Não podemos mais ficar de braços cruzados vendo o nosso bioma cerrado ser transformado em carvão para alimentar os insaciáveis fornos das siderúrgicas mineiras. Precisamos nos posicionarmos e, juntos, estimularmos a luta pela recuperação dos territórios das gentes regionais.
Aí em Rio Pardo de Minas há casos interessantissimos de populações que recuperaram partes de seus territorios antes expropriados.
Divulge em seu blog a luta dessas gentes. Afinal, já que um dia eles irão morrer, por que não morram lutando?
Depois eu volto.
Abraço.
Camilo
Postar um comentário