quinta-feira, 15 de março de 2012

RIO PARDO DE MINAS!! - NAVEGANDO PARA O MAR - CANAVIEIRAS

        Começou aqui a historia do nosso velho e querido Pardo, Sua nascente é berço esplêndido, ali na serra do Espinhaço, no município de Montezuma e Santo Antonio do Retiro, tímido e bem modesto incia-se, a sua corrida rumo ao mar. No trajeto muitos afluentes se agrupam para formar um volume considerável de águas, que a medida que se aproxima de Canavieiras ali na foz, toma proporções jamais imaginada pelos moradores do Alto Rio Pardo, que por falta de oportunidade ou mesmo desinteresse, não manifesta conhecer a foz, onde nosso amado rio se agrupa, formando uma imensidão de água que se une ao oceano atlântico e demais mares do globo.

        Deveríamos pois começar a mobilizar pessoas que gostam de viajar para no momento próximo podermos fazer uma bela caraVANa intitulada de RUMANDO À CANAVIEIRAS, DA NASCENTE A FOZ DO PARDO.


                 Rio Pardo - O Rio de Canavieiras


  O Rio Pardo nasce na Serra Geral no Município de Rio Pardo de Minas, hoje município de Montezuma no Estado de Minas Gerais, a cerca de 750 metros de altitude. Ele tem 565 Km da nascente até a sua foz, na Cidade de Canavieiras, no Estado da Bahia, onde deságua no Oceano Atlântico. Do seu comprimento total, ele percorre 220 Km no Estado de Minas Gerais e 345 Km no Estado da Bahia, sendo, portando, um rio de comprimento razoável. Os seus principais afluentes são o Rio Pardinho, Rio Preto é o Rio Mosquito, ainda no território de Minas Gerais, estado onde o rio inicia o seu percurso. 

   A sua Bacia Hidrográfica é de 32.334 Km², sendo que deste total, apenas uma pequena parte fica no território do Estado de Minas Gerais, e o restante, portanto, fica no estado da Bahia.

A Ponte do Lloyd e o Rio Pardo em Canavieiras-BA 

       A CEMIG construiu, no Rio Pardo, a Barragem Hidrelétrica em Machado Mineiro, que regulariza a vazão do rio e permite que a água represada sirva para a irrigação da agricultura que floresce em suas proximidades. A CEMIG também contribui para o povoamento do rio com espécies nativas, o que favorece a atividade dos pescadores em toda a sua extensão.
     Em sua foz, na cidade de Canavieiras, o rio é largo, piscoso e com um porto que já foi um dos mais importantes do Estado da Bahia. Também é nessa região que o rio apresenta as suas mais belas paisagens, deixando os turistas extasiados com tanta beleza.
     A Ponte do Lloyd, uma das Sete Maravilhas de Canavieiras, está localizada justamente no Rio Pardo, formando, os dois, a ponte e o rio, um conjunto que é um dos mais belos do Estado da Bahia.



Barcos no Porto de Canavieiras, no Rio Pardo,Tendo ao Fundo a Ponte doLloyd




Navios no Porto de Canavieiras

Um Passado Que Não Volta Mais

Navio Não Identificado no Porto de Canavieiras no Ano de 1955 -
 Foto de Cartão Postal

O Cais do Porto de Canavieiras, no Rio Pardo, até meados da segunda metade do século passado, era um grande porto fluvial, que recebia navios de pequeno e médio porte. Era o Porto Grande, denominação pelo qual ele era conhecido.

Esse porto era muito movimentado, pois era frequentado por navios mercantes e de passageiros, pois as viagens, naquele tempo, só podiam ser feitas através de navios ou aviões. Além dos navios, o porto tinha uma grande profusão de barcos, dos mais variados tamanhos, e de canoas, que transportavam o cacau plantado nas lavouras que ladeavam as margens do Rio Pardo para ser embarcado nos navios.

Uma das companhias, cujos navios atracavam no Porto de Canavieiras,  era a Companhia de Navegação Baiana, estatal pertencente ao Governo do Estado da Bahia que explorava linhas de navegação marítima e fluvial no Estado da Bahia e em alguns trechos de outros estados do Brasil, indo, por um certo período, até a Argentina, para onde levava o cacau da Bahia e trazia o trigo da Argentina.

A Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro, por um certo momento, a maior companhia de navegação marítima das américas, também atracava os seus navios no Porto Grande, em Canavieiras, objetivando o transporte de mercadorias e passageiros.

Há de se notar que ainda hoje o Lloyd Brasileiro se faz presente em Canavieiras, não através de seus navios, mas através da ponte que leva ao seu nome e que é uma das Sete Maravilhas da cidade. Já a Ponte da Baiana, feita de madeira e onde atracava os navios da Companhia Baiana de Navegação, foi destruída para a construção de um pier de concreto armado quando da revitalização do Centro Histórico de Canavieiras.

A estiva, no Porto Grande, em Canavieiras, era tão intensa que comportava inúmeros trabalhadores, que eram representados, profissionalmente, pelo Sindicato dos Trabalhadores na Estiva do Porto de Canavieiras, localizado na Rua da Jaqueira. Hoje o sindicato não existe mais e em ruínas está o prédio onde ele estava instalado.  


Navio 2 de Julho da Companhia de Navegação Baiana, Logo Depois de
sua Chegada da Alemanha em 1938



Iemanjá Protege o Porto de Canavieiras

Iemanjá no Porto de Canavieiras em 02-02-2011, Quando Foi Comemorado
a Sua Data Festiva
A estátua de Iemanjá é um dos símbolos do Porto de Canavieiras, onde está erguida em uma minúscula ilha artificial no Rio Pardo, bem próxima às margens, de onde os turistas a visualizam e a fotografam para os seus álbuns de recordações.

Canavieiras tem muito a ver com Iemanjá, pois as duas foram, na mesma ocasião, cenários da novela Porto dos Milagres, filmada em 2001 pela Rede Globo de Televisão, que alcançou altos índices de audiência em todo o Brasil e projetou Canavieiras no cenário nacional.

A estátua é muito vistosa, colorida e chama a atenção de qualquer um que passe pelo cais do porto de Canavieiras. A estátua está constantemente florida, provando assim, que ela é bem aceita por grande parte da população canavieirense.

Além disto, ela proteja os pescadores que partem para o alto mar, já que ela é, no sincretismo religioso, a Nossa Senhora dos Navegantes da Igreja Católica.

Imagem de Iemanjá no Rio Pardo, em Canavieiras - Foto de Regis Silbar em
02-02-2011, Dia de Sua Festividade

Casarões Antigos do Tempo dos Coronéis do Cacau em Canavieiras

Casarão Antigo em Canavieiras-BA
Espalhados por quase todos as ruas do Centro Histórico de Canavieiras, inúmeros casarões ainda resistem ao tempo, alguns muito bem conservados, outros não, mas todos com uma personalidade própria que embeleza a cidade e a transforma num museu à céu aberto, retratando o tempo da riqueza oriunda do cultivo do "Theobroma cacao", o nosso singelo cacau.
Casarão Antigo em Canavieiras-BA



Casarão Antigo em Canavieiras-Ba

Até meados do século passado, a riqueza se transformava em construções suntuosas, onde os coronéis do cacau ostentavam e disputavam entre si, a primazia de residir nos mais bonitos casarões que ornamentavam as largas ruas da cidade.


Casarão Antigo em Canavieiras-BA
Casarão Antigo em Canavieiras-BA
Hoje, este tempo é apenas uma lembrança do passado, pois o cacau quase nada mais representa, em termos econômicos, para a cidade. Mas, os casarões antigos ainda continuam de pé, aguardando o tempo passar, para que as futuras gerações possam admirar o que restou de um passado que colocou Canavieiras entre as cidades mais ricas e importantes da Bahia.  
Casarão Antigo em Canavieiras-BA
Casarão Antigo em Canavieiras-BA










  

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Salinas, Terra da Cachaça Boa.

A história primitiva de Salinas tem início no final século XVII, quando por volta de 1698, o bandeirante Antônio Luiz dos Passos, oriundo da Bahia, chegou à região de Rio Pardo de Minas para estabelecer fazendas de gado. Ao percorrer a região mais ao sul, habitada pelos índios Tapuias, descobriu rio pouco caudaloso (atual rio Salinas) e ali encontrou ricas jazidas de salgema – sal da terra – produto muito caro na época devido à escassez, que favoreceu o povoamento. Logo se formou o arraial de Santo Antônio de Salinas.

Naquele período, todo o Norte de Minas e Nordeste (Jequitinhonha e Mucuri) de Minas Gerais faziam parte do território da Capitania da Bahia, integrando a Comarca de Jacobina. Porém, na década de 1750, com a descoberta de diamantes na região do Arraial do Tejuco (atual Diamantina), as duas mesorregiões passaram a integrar a Capitania de Minas Gerais, integrando a Comarca de Serro Frio, conforme Resolução do Conselho Ultramarino de 13 de maio de 1757, com o intuito de controlar e fiscalizar a extração de ouro na região.

O arraial de Santo Antônio de Salinas era parte integrante do território do município de Minas Novas que pertencia à Comarca de Serro Frio. Em 1833, com a emancipação do distrito de Rio Pardo de Minas o arraial passou a integrar o território do novo município na condição de distrito. Em 1855, o distrito de Salinas ganha o status de freguesia. Em 1880 é reconhecida como vila por meio da Lei provincial nº. 2.725.

Em 1887, no dia 4 de outubro, a vila de Santo Antônio de Salinas é elevada à condição de município por meio da Lei Provincial nº. 3.485, adquirindo a sua emancipação política e administrativa. Se for considerado o período anterior a 1887, quando alcançou a sua autonomia político e administrativa, até o ano de 1833, quando passou de arraial a distrito de Rio Pardo de Minas, a história de Salinas alcança 174 anos. É um equívoco achar que a história de um município somente se inicia quando alcança a sua emancipação, muito pelo contrário, a história se inicia muito antes. A emancipação é somente uma etapa no processo histórico de desenvolvimento social, cultural, político e econômico de uma região.

Com a emancipação, o território do novo município é composto por quatro distritos: Salinas (sede-cidade), Águas Vermelhas (emancipado em 1962), Pedra Azul (emancipado em 1911) e Rubelita (emancipado em 1962). Mais tarde, em 1923, o povoado de Taiobeiras (emancipado em 1953) foi integrado ao município. Percebe-se que, originalmente, o território do município de Santo Antônio de Salinas era bastante extenso.

Em 1892, foi instalada a Comarca de Santo Antônio de Salinas, quando o Poder Judiciário de Minas Gerais decide estender os braços da lei para a região. O Dr. Francisco de Assis Freitas foi o primeiro Juiz de Direito da Comarca e o Tenente Coronel Rebeldino Pinto Coelho o seu primeiro Promotor de Justiça.

No poder executivo, o primeiro prefeito eleito somente veio em 1923, através do Dr. Clemente Medrado Fernandes. Neste ano, o município passou a se chamar somente Salinas, tal como é até hoje.

Recentemente, em 1995, os povoados de Fruta de Leite, Novorizonte e Santa Cruz de Salinas se emanciparam de Salinas. Com isso, o atual território do município é constituído de três distritos: Salinas (sede), Ferreirópolis e Nova Matrona. Possui área remanescente de 1.891 km² e população de 37.373 pessoas (IBGE, 2007). Integra a bacia hidrográfica do rio Jequitinhonha um dos principais rios de Minas Gerais.

Historicamente, Salinas sempre teve vocação para o progresso em face do dinamismo da sua economia e do seu povo, tradicionalmente empreendedor. Há mais de um século, desde os tempos do Império, o município exerce liderança política e econômica em toda a região do Alto Rio Pardo, que possui atualmente dezessete municípios e ocupa área de 17,1 mil quilômetros quadrados e um contingente populacional de cerca de duzentas mil pessoas (IBGE, 2007).

De Salinas surgiram muitos personagens que enalteceram a história do município tanto no aspecto econômico como político. Sem margem de dúvida pode-se citar Darcy Freire, Cel. Bernadino Costa, Cel. Idalino Ribeiro, Geraldo Paulino Santana, Péricles Ferreira dos Anjos, Anísio Santiago, dentre outros, que deram grande contribuição para o desenvolvimento da região.

Darcy Freire, engenheiro formado pela Escola de Minas, em Ouro Preto, foi político, fazendeiro e um dos maiores expoentes da literatura de Salinas. Exerceu influência em gerações de escritores salinenses.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A Minha Poesia

SOÍS POIS

Quanta escrita
as palavras dançam
e o poeta dorme
a caneta suspira

Nossa que Poema
vestimenta de poesia
enfeitada de palavras
assomabrando a melancolia

Olha que poema
estrofes e rimas
versos e prosas
sorrisos e lagrimas

Anonimus

sábado, 25 de dezembro de 2010

domingo, 30 de maio de 2010

Professora D. Benta Mendes Caldeira e seus alunos na Escola João Caldeira - Barra de Alegria!! Meados de 1970

quarta-feira, 24 de junho de 2009

NORTE DE MINAS

  • Mesorregião
  • A mesorregião do Norte de Minas é uma das doze mesorregiões do estado brasileiro de Minas Gerais. É formada pela união de 89 municípios agrupados em sete microrregiões.
    Possui características similares às da Região Nordeste do Brasil. Assim como o nordeste mineiro, boa parte desta região pertenceu à Bahia até meados de 1757. O clima é quente, beirando o semi-árido, formada por Planalto Atlântico.
    A economia é baseada na pecuária e extrativismo vegetal.
    O povoamento da região se deu sobretudo no século XVII, em razão da exploração de pedras preciosas
  • Microrregiões: Bocaiuva, Grão Mogol, Janaúba, Januária, Montes Claros Pirapora e Salinas.
  • Microrregião de Salinas
  • A microrregião de Salinas é uma das microrregiões do estado brasileiro de Minas Gerais pertencente à mesorregião Norte de Minas. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 211.158 habitantes e está dividida em dezessete municípios. Possui uma área total de 17.837,277 km².
    Municípios
    · Águas Vermelhas
    · Berizal
    · Curral de Dentro
    · Divisa Alegre
    · Fruta de Leite
    · Indaiabira
    · Montezuma
    · Ninheira
    · Novorizonte
    · Rio Pardo de Minas
    · Rubelita
    · Salinas
    · Santa Cruz de Salinas
    · Santo Antônio do Retiro
    · São João do Paraíso
    · Taiobeiras
    · Vargem Grande do Rio Pardo

sábado, 14 de março de 2009

O RIO NOSSO

O NOSSO RIO PARDO


O rio Pardo é um rio importante: Sua extensão é medida em 565 Km. Percorre parte do Estado de Minas Gerais no norte (220 Km) e parte do Estado da Bahia (345 Km). Sua nascente esta localizado no Município de Montezuma (MG), limitando com Santo Antonio do Retiro e Monte Azul, a uma altitude de 880 m. na fazenda Paud’arco. Entra na Bahia, na localidade de Porto de Santa Cruz, Município de Cândido Sales. Aí defronte encontra-se um ponto de amarração de limites da Bahia com Minas Gerais: A barra do rio Mosquito, no rio Pardo, no lado mineiro. Depois de percorrer vasta extensão na Bahia, onde sua bacia drena área de 32.905 Km2, o Pardo deságua no Oceano Atlântico, na praia do município de Canavieiras.
Nosso rio transpõe região que apresenta diversidade climática, de relevo e de vegetação. Com efeito, a região por ele atravessada apresenta basicamente três faixas climáticas: do quente úmido, ao quente semi-úmido ao semi-árido; recorta unidade de relevo caracterizada como de planalto (chapada) e drena igualmente planície. Suas águas passam por terrenos onde a vegetação é de cerrado propriamente dito, de caatinga, de mata-cipó/ecótono cerrado e de Mata Atlântica (pouco resta desta).
As terras banhadas pelo rio Pardo foram o país de diversos grupos indígenas, dentre os quais os Maxacalis (inclusive os de dialeto Pataxó, Kutaxós e Monoxós), os Aymorés (“ Imborés”), os Kamakã (inclusive Mongoyós). Aí foram dizimados de 1750 até o presente século. Aí sofreram fome e guerra.

Admite-se que os primeiros não índios a percorrerem parte do rio Pardo foram os integrantes de uma “bandeira” chefiada por Francisco Bruza de Espinosa da qual participara o Pe. João Aspilcueta Navarro, que partiu de Porto Seguro, em 1553. O rio Pardo seria o mesmo “rio das Ourinas” mencionado por aquele prelado. Depois, Dâmaso de Pina foi encarregado de verificá-lo, no primeiro quartel do século XVIII. De 1725 é a bandeira que deveria reconhecer as terras banhadas pelo Pardo, dirigida por André da Rocha Pinto, com objetivo de encontrar ouro, combater índios de “língua travada”, destruir quilombos (se existissem), criar povoados e assentar fazendas de gado. É dessa bandeira, organizada por Pedro Leolino Mariz, dirigida por A. Rocha Pinto, que tem início a Conquista do Sertão de Ressaca. No entanto, desde 1698 as terras de suas cabeceiras passaram a ser povoadas, a partir de entrada feita por Antonio Luis dos Passos, que alí teve fazenda acompanhado de alguns moradores. A região passou a ser habitada sobretudo após a abertura de estrada para a Bahia (antes a estrada da Bahia a Minas Gerais seguia margem do rio São Francisco).

João Gonçalves da Costa percorreu o rio desde a Barra da Vereda (Inhobim) até a foz, em Canavieiras, em 1806, de cuja viagem deixou a “Memória Sumária Compendiosa”. Também do século passado é uma expedição de iniciativa da Câmara de Vereadores da Vila do Rio Pardo que percorreu o rio de suas cabeceiras à foz. Depois, outros subiram ou desceram pelo rio Pardo, inclusive Robert Avé-Lallemant, em 1859, que seguiu da foz até às corredeiras em Potiraguá.
Nos mapas antigos, o rio Pardo aparece com o nome de rio dos Cosmes, ou dos Cosmos, e, depois, com o nome de rio Potype. Durante muitos anos, na costa era chamado de Potype e no sertão era já chamado de Pardo. Em Inhobim, já no início do século XIX, havia a Fazenda Vereda, com sua gleba “Barra da Vereda”, de Antonio Ferreira Campos, área produtora de gêneros de subsistência, de algodão, e de criação de gado. Aí, na Barra da Vereda, eram explorados depósitos de sal, especialmente quando crise de distribuição deste se instalava.

Todo e qualquer trabalho de conservação das águas do rio Pardo deve ser estimulado. Rios e riachos desapareceram ou perderam volume d’água, inclusive alguns afluentes do Pardo. Necessário que, de logo, se estabeleça política e prática de conservação/preservação de rios. É de fundamental importância que sejam realizados trabalho com objetivo de perenizar os afluentes.

CURIOSIDADE:

- O CACAU E O CHOCOLATE NO BRASIL

Alguns historiadores acreditam que em 1746 foi a primeira tentativa de implantar a cultura cacaueira na Bahia. Neste ano um colono francês trouxe sementes do Pará e plantou-as na capitania de São Jorge de Ilhéus, hoje município de Canavieiras, as margens do Rio Pardo. As condições climáticas e a topografia do solo baiano eram propícias a cultura do cacau e por esta razão a região de Ilhéus acabou se tornando uma das principais produtoras do mundo.

terça-feira, 10 de março de 2009

Amor Impossivel

Por Priscila Braz.


Que amor é esse
Que me priva de amar
Que nega o bem-estar
Ao lado de quem me encanto?

Que verdade é essa
Que me oculta a verdade
Que faz da realidade miragem
Que me obriga a deixar quem amo?

Deixar tudo que é meu por bobagem
Castigo, egoísmo, maldade
Que lição assim podem me dar?

Ah, que vontade tenho
De escorrer ao longo do vento
De me deixar transbordar no mar

E enquanto não morro de amor
Ao relento,
Me entrego ao descontentamento
De não poder me entregar.




Recusa ao Ódio

Por Priscila Braz.


Como posso odiá-lo
Se foi nele que reconheci o amor?
Amor talvez não correspondido, mentido
Mas de que importa se agora não tem valor?

Quem sabe eu não sinta falta do seu jeito
Do desejo que me consumia com fugor
Quem sabe eu não queira ele de volta
Sem choro, sem revolta, só para ouvir seu clamor

Clamor que tanto quis por Deus
Que a mim chegasse
Pedindo que eu voltasse
Sem ter mais que o deixar

Mas frustrada,
Eu guardo a prego o meu desejo
E escondo que seu beijo
Ainda me faz sonhar

Então responda-me razão
Que tanto pede
Mas meu coração não cede
A sua teimosia

Responda-me como, se odiá-lo seria
Por ironia, paixão infinda
E mesmo que haja amor ainda
Não... não quero mais.

Rio Pardo de minas: RIO PARDO DE MINAS EM TEMPOS DE POLITICA Alguns Momentos da História

Rio Pardo de minas: RIO PARDO DE MINAS EM TEMPOS DE POLITICA Alguns Momentos da História

quarta-feira, 4 de março de 2009

Minha Trajetória

          Começei cedo minha trajetória, aos 14 de idade já trabalhava como balconista, aos 18 anos começei a trabalhar na prefeitura de Rio Pardo de Minas, como Cadastrador de Imóveis, em seguida recenseador, Encarregado de Emissão de CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social), Atuei na área tributaria, nos cálculos dos impostos Prediais, trabalhei no Funrural antigo INPS, prestei serviços para o Cartório Eleitoral em 1986, e Emater em 1998. Técnico em Eletrônica, atuei em Reparos de Aparelhos Eletrônicos. 
               Fui um dos Instaladores e idealizadores da TV Rio Pardo canal 02, juntamente com o Padre Ivan, e os Salesianos, fundador da APAE, em nossa cidade de Rio Pardo de Minas, onde participei do Conselho Fiscal, fui o primeiro Presidente do CODEMA (Conselho de Desenvolvimento do Meio Ambiente) de nosso município, Vereador no período de 2000/2004, autor de Várias leis a citar: apresentação do projeto criando a Guarda Municipal, projeto de Lei criando o Conselho Municipal de Segurança Publica, autor da Lei criando o Fundo Municipal de Segurança Pública, participei ativamente da vinda da UNIMONTES para nossa cidade, marco histórico em nosso município, cobrei junto ao governo municipal uma ajuda de custo para os professores que buscassem a capacitação ampliando seus conhecimentos, proporcionando aos nossos alunos uma bagagem de conhecimento ampliada, tendo sucesso e beneficiando diretamente todos os professores da rede municipal e indiretamente a população. Fui tesoureiro da Associação dos Professores do município de Rio Pardo, entidade que contribuiu com a vinda dos cursos ministrados pelas faculdades (UNIMONTES e UNOPAR) e vice presidente da associação dos moradores do Bairro Jardim Florestal. 
           Apresentei o Projeto de Lei criando o Bairro Jaqueira, quando Vereador lutei junto ao executivo demandando melhores dias para o nosso povo. Professor na rede municipal de nosso município, atuei na escola Brithes Mesquita na sede e na escola municipal Professora Rosa Herculana no distrito de Serra Nova. Fui oficial substituto dos Cartórios de Protesto, Títulos e Documentos das Pessoas físicas e Jurídicas da Comarca de Rio Pardo de Minas atualmente Oficial de Apoio Judicial na Secretaria do Juízo da Comarca de Rio Pardo de Minas. Sempre comprometido e envolvido nos interesses da nossa Terra. Busco incansavelmente valorizar as tradições, hábitos e costumes de nossa gente. 
              Sentindo a necessidade de perpetuar a história e preservar sua origem de forma prazerosa uma vez que como bem costumo dizer: O homem sem historia e como uma árvore sem raiz, diante deste pensamento, busco na memória de nosso povo e através dos escritos, memorizar de forma coesa um pouco da história de nossa gente.

DEBRUÇANDO E ASSISTINDO PELAS FRESTAS DA JANELA

RECORRO A ESCRITA,
QUE FALA TRANSCRITA
O DESEJO DE FALAR...

...A FALA QUE FALO
QUE CALO E RALO
SEM QUERER AGUENTAR

QUANTAS FALAS FALADAS
QUE MENTES CANSADAS
HÃO DE APAGAR...

A GENTE QUE CHORA
E OUTRAS IMPLORAM
A FALA PERDIDA
NÃO SEI PERDOAR

TEM GENTE INSANA
E OUTROS ENGANAM
A TURMA DO SIM


TEM GENTE MUNDANA
OUTROS MUDADOS
TEM GENTE INSANA
E OUTROS SANADOS

TEM GENTE QUE QUER
E OUTROS QUISERAM
TEM GENTE AMADA
TEM GENTE DANADA

TEM POVO QUE QUIS
E OUTROS SÓ DIZEM:
AI SOLIDÃO!

TEM GENTE ORGULHO
E OUTROS GORGULHOS
 DO FEIJÃO...

TEM GENTE DA GENTE
 ENTE SEM DENTE
MAS MORDE A GENTE,
ESCORPIÃO!

TEM GENTE QUE PASSA
E OUTROS ABRAÇAM
ÉS COMUNHÃO

TEM GENTE MARIA
E OUTROS ADÃO
UNS ABENÇOA
OUTROS QUER PÃO

TEM GENTE QUE É HOMEM
OUTROS ASSOMBRAÇÃO

TEM HOMEM QUE É GENTE
OUTROS NUNCA FORAM NÃO!

ESPECIE DE GENTE
DE TODA NAÇÃO
UNS EGOITAS ...
...OUTROS IRMÃOS

TEM GENTE ALEGRE,
TEM SABIDÃO,
TEM GENTE SOFRENDO
E OUTROS NÃO!

NO MEIO DESSA GENTE,
DO CONCEITO DE IRMÃO!

- ETÁ POVO DA GENTE
ETÁ GENTE DO POVO
CADA UM NO SEU CANTO...
...CHOCANDO SEU PROPRIO
OVO!!!

RIO PARDO DE MINAS EM TEMPOS DE POLITICA Alguns Momentos da História


 A Vinda dos Italianos, Momentos marcantes, descendência e a história.
         

           A vinda da Família Salviolo: Mateus Salviolo filho de Nicola Salviolo e Antonia Larda Natural da Cidade de São Pedro de Altanagro Província de Salerno Reino da Itália, veio para o Brasil em meados de 1870, casado com Antonia Milla Salviolo sendo pai de: Maria Felícia Salviolo, casada com Ângelo Citário, bisavós deste escritor e sogro de Juvenato Mesquita; Ana Maria Salviolo Carmo casada com o coronel Soter Carmo: 1º prefeito de nossa cidade; Filomena Milla Salviolo Lima, casada com Veridiel Rodrigues Lima; Maria Pereira Salviolo Rocha (Maria pequena) casada com Conrado Augusto da Rocha; Antonina Nena Salviola e João Benicio Salviolo. Faleceu em 1901, Ângelo Citario Italiano, casado com Maria Felicia Salviolo, deixando uma única Filha: Rosa Citário. Juvenato Mesquita de Pereira: Casou-se com a Italiana Rosa Citario Mesquita, tendo os Filhos: Gentil Mesquita, Bertildes Mesquita, Brithes Mesquita, Pe.Colatino Citário Mesquita, Lincoln Mesquita, Lot Mesquita, Sinval Mesquita, Alice Mesquita, Nilson Mesquita, Nelson Mesquita e Celso Mesquita e Bristol Mesquita. Gentil Mesquita casou-se Sisinia e teve os Filhos: Mirthes Mesquita, Marlene Rosa Carmo, Maria do Carmo Mesquita, Sinesio Carmo Mesquita (Lili do Cartorio), Vereador Helio Mesquita (Tozinho), Juvenato Mesquita Neto (Natin da venda); Bertides casou-se com João Rabelo e não teve filhos, Brithes Maria Mesquita solteira e O Padre Colatino Citario Mesquita, pároco que atendia a paróquia de Coração de Jesus-MG; Lincoln Mesquita casou-se com Alaíde Barbosa e teve os filhos – Carlos Barbosa Mesquita, Manoel Barbosa, Jorge Barbosa Mesquita, João Barbosa Mesquita, Paulo Barbosa Mesquita, Neide Barbosa Mesquita, Iraci Barbosa Mesquita, Miraldir Barbosa Mesquita, Juarez Barbosa Mesquita, André Barbosa Mesquita, Telma Barbosa Mesquita e Pedro Luiz Mesquita; Lot Mesquita, solteiro; Sinval Mesquita casau-se com Margarida, não teve filhos; Alice Mesquita casou-se com Atanásio Mendes e teve os filhos Aluísio Newton Mesquita Mendes, Arlete Mesquita Mendes, Quinha Mesquita Mendes; Nilson Mesquita casou-se com Benta Mendes Caldeira(a Professora D.Benta) e teve os filhos, Zaide Caldeira Mesquita, Zenaide Caldeira Mesquita, Zailde Caldeira Mesquita, Zenilde Caldeira Mesquita, Bristol Mesquita(sobrinho), Nilceu Caldeira Mesquita, Nilmar Caldeira Mesquita, Nilvan Caldeira Mesquita e Newton Caldeira Mesquita; Celso Mesquita casou-se com Joana Celestino Mesquita e teve os filhos: Helio Celestino Mesquita, Eudes Celestino Mesquita, Vereador João Vianey Mesquita, Brithes Mesquita (sobrinha), Bertildes Mesquita (sobrinha) e Celso Junior Mesquita; Nelson Mesquita, casou se com Rosa de Oliveira Sena e teve os filhos, Astor Geraldo Mesquita, Arnaldo Genisel Mesquita, Ailton Genival Mesquita, Arlene Cristina Mesquita, Tiresio Mesquita, Juvenal Adelino Mesquita, Maria Roselene  Mesquita, Maria da Salete Mesquita, Maria Zilda Mesquita, Nelson Junior Mesquita, Antonio Murilo Mesquita; Bristol Mesquita casou-se Eunice...Mesquita e teve os filhos, Deisy Gleide Mesquita, Zoraide Mesquita, Maria José Mesquita, Meire Rosa Mesquita e Ivvone Mesquita. Assim iniciou parte da história do autor..., de muitas pessoas..., do Brasil e de Rio Pardo de Minas!


                                                    Introdução


                  A história primitiva de Rio Pardo de Minas tem início no final século XVII, quando por volta de 1698, o bandeirante Antônio Luiz dos Passos, oriundo da Bahia, chegou à região de Rio Pardo de Minas para estabelecer fazendas de gado. Neste Período nossa região era habitada pelos índios Tapuias, Logo se formou o arraial de Rio Pardo de Minas as margens dos Rios Preto e Pardo. Naquele período, todo o Norte de Minas e Nordeste (Jequitinhonha e Mucuri) de Minas Gerais faziam parte do território da Capitania da Bahia, integrando a Comarca de Jacobina. Porém, na década de 1750, com a descoberta de diamantes na região do Arraial do Tejuco (atual Diamantina), as duas mesorregiões passaram a integrar a Capitania de Minas Gerais, integrando a Comarca de Serro Frio, conforme Resolução do Conselho Ultramarino de 13 de maio de 1757, com o intuito de controlar e fiscalizar a extração de ouro na região.

            O arraial de Rio Pardo de Minas era parte integrante do território do município de Minas Novas que pertencia à Comarca de Serro Frio. Em 1833, houve a emancipação do distrito de Rio Pardo de Minas. Recentemente, em meados de 1990 a 1995, os distritos de Montezuma, Santo Antonio do Retiro, Vargem Grande do Rio Pardo e Indaiabira se emanciparam de Rio Pardo de Minas . Com isso, o atual território do município é constituído de dois distritos: Rio Pardo de Minas (sede) e Serra Nova. Integra a bacia hidrográfica do Rio Pardo. Historicamente, Rio Pardo de Minas sempre teve potencialidade para o progresso em face da fertilidade das terras. Em destaque: no cultivo de feijão, cana de açúcar, mandioca e silvicultura, base da sua economia e do seu povo, tradicionalmente empreendedor.
             Há mais de um século, desde os tempos do império, o município exerce influência política e econômica em toda a região do Alto Rio Pardo, que possui atualmente dezessete municípios e ocupa área de 17,1 mil quilômetros quadrados e um contingente populacional de cerca de duzentas mil pessoas (IBGE, 2007).
            Atualmente, dos oitenta e seis municípios que integram a mesorregião Norte de Minas Gerais, somente sete emanciparam politicamente e administrativamente no período do Segundo Império, no século XIX: Rio Pardo de Minas (1833), Montes Claros (1857), Grão Mogol (1858), Januária (1860), São Francisco (1877), Monte Azul (1887) e Salinas (1887).


DADOS BIBLIOGRAFICOS


Aniversário

Fundação
13 de outubro de 1831
Gentílico
riopardense
Lema
Prefeito(a) atual
Jovelino Pinheiro Costa
Localização
Coordenadas:
15° 36' 36" S 42° 32' 24" O15° 36' 36" S 42° 32' 24" O
Estado
Minas Gerais
Mesorregião
Norte de Minas
Microrregião
Salinas
Região metropolitana

Municípios limítrofes

Distância até a Capital
830km
Características geográficas
Área
3.118,672 km²
População
 Atual 29.099 hab. est. 2013
Nossa população em  1996 era de
42445 homens 21506 mulheres 20939

Densidade

9,1 hab./km²
Altitude
751 metros
Clima
Tropical
Fuso horário
UTC-3
Indicadores
IDH
0,633 PNUD/2000
PIB
R$ 64.482.123,00 IBGE/2003
PIB per capita
R$ 2.319,17 IBGE/2003

                                    A Natureza Social do Nosso Povo


            Rio Pardo de Minas é uma cidade pequena do interior de Minas Gerais à margem do Rio Pardo encravada na base da Serra geral, conhecida, sobretudo por ser a  cidade mais velha do norte de minas, em fevereiro turistas de todo o país enfrentam adversidades de clima e transporte para aglomerar nas ruas e praças, no centro da cidade, jovens espalhados com seus mini-trios ajudam na sonorização da cidade é o carnaval de Rio Pardo.

            A historia dessa cidade e desse povo surge com força, emoção neste livro escrito por alguém que vive e acompanha tudo de perto. O livro resgata a história da cidade reconta episódios pitorescos, menciona as relações entre o urbano e o rural, levanta nomes e personalidades da região, mas sobretudo, se destaca pela forma clara com que são descritos os principais fatos que encravaram essa cidade. O bom deste resgate é que ele nos deixa com vontade de conhecer essas histórias, essa gente e essa cidade.
        Pesquisei muitos arquivos e ouvi muita gente na tentativa de expor uma pesquisa voltada à objetividade, que a muito a cidade precisa. Trato de uma grande declaração de amor á nossa terra, focalizando sua historia no contexto histórico da nossa gente e do nosso povo. Tento reuni muitas historias. Li Coreografias de Rio Pardo, fatos históricos de Serra Nova, Lençóis do Rio Verde e Efemérides Riopardense, dentre outros e conversei muito com o povo. Tudo isso misturado às lembranças guardadas em minha cabeça deram esse livro.

          Que sabedoria e experiência! Que firmeza para contar um fato. Como se aprende conversando com os mais velhos! Guardam os fatos com responsabilidade e carinho isso e encantador penso que a história deve ser contada assim.


                                 O Tempo e a Experiência Repassada


         Andando e apreciando os rios. Procurando senti-los. Nossos rios, interessantes observamos como eles se juntam uns aos outros sem misturar suas águas: Pardas, escuras, claras e pretas. O rio preto com suas águas cristalinas, transparentes, contradiz com a história; As águas dos rios correm lado a lado, sem se misturarem. No encontro do Preto e Pardo em “Sá-Dona Ana” é assim. Tentam com isso preservar-se, até que perde a força e se misturam de forma homogênea a caminho do mar. Várias terras, várias cores e culturas diferentes, lá vão eles molhados e molhando hábitos costumes e tradições.

        Nossos jovens correm como um rio de ondas, atropelando tudo e a si mesmo, como se o mundo fosse acabar amanha; Ah esses moços! Se soubessem prestariam mais atenção nos antigos. Parece-me que os jovens dos anos sessenta viveram melhor o seu tempo. Embebiam naqueles sonhos, nas musicas libertadoras e participavam mais das questões sociais eram sem duvidas mais comprometidos.
       O Água Boa com suas praias, margens arborizadas e leito arenoso onde caminhávamos acessando devagar suas lindas praias. Hoje desvanece e tímido esconde no abandono que o próprio homem causou. Meu Preto e Pardo nossa Piscina corrente onde os gentios (família riopardense) a nadarem em varias fontes a citar: banheiro dos Homens e poço da Mexerica ali na saída para Serra Nova, poço do Malaquias, Sá dona Ana e poço do seu Tôtone. Quantos jovens naquele tempo não deliciaram em suas férias das águas do nosso torrão. Hoje, amanha e sempre assim: Lembranças, muitas lembranças. Nosso Torrão no peito, nos olhos e no coração. Quantas saudades... É bom ter do que sentir saudade e assim sempre acabo pensando no ontem e no Hoje. Tentando compreender a cidade: Sua Gente sua historia e seu destino. Sabendo que cada pessoa tem seu tempo, sua história e seu momento. São Cometas, satélite artificial e Estrelas.

                                Dados Históricos de Rio Pardo de Minas - MG

              Nossa cidade começou assim: O município de Rio Pardo de Minas teve origem por volta de 1.698.

              Sua fundação foi às margens dos Rios Preto e Rio Pardo pelo fazendeiro Antônio Luiz dos Passos. Rio Pardo de Minas é uma cidade histórica e já recebeu vários nomes. RIO DAS OURINAS, devido à cor de suas águas que têm a aparência do líquido segregado pelos rins (urina). Esta mensagem foi mencionada pelo Padre Navarro em 13 de julho de 1.553.
RIO PRETO ou RIO PARDO, devido à exploração de ouro criação de gado os aventureiros aportavam por aqui em 1.727 a 1.737 e indiferentemente davam-lhe esses nomes.
RIO PARDO: Em 1.831 em 13 de outubro, o arraial foi elevado à categoria de vila, sendo então desmembrado do município de Minas Nova.
           Em 1831 uma lei da assembléia geral lhe concedeu o titulo e honra de Vila com o nome de Rio Pardo. Passado algum tempo, a vila ganhou o topônimo de Januária, por lei providencial em honra da princesa Januária Maria, filha de D. Pedro I. Menos de um ano depois a vila retorna ao seu nome de origem: Vila do Rio Pardo, depois cidade de Rio Pardo. Quando ocorreu a reestruturação dos nomes dos municípios brasileiros a cidade de Rio Pardo passou a se chamar Wesceslândia, em homenagem ao Presidente da Republica, Dr. Wenceslau Brás. Nesta Ocasião, houve protesto dos moradores solicitando ao governo de Minas a volta do nome Rio Pardo, o que efetivamente aconteceu, porém acrescentou ao nome de minas para não ser confundido com a cidade de Rio Pardo no estado do Rio Grande do Sul.
                        
                              Em 1.858, foi criada a comarca de Rio Pardo de Minas.

             Em 1.757 foi construída aqui uma igreja matriz e foi elevada a categoria a categoria de paróquia. A cidade antigamente tinha ruas estreitas e becos onde a criançada brincavam a vontade lembro com muita saudade do Beco da Trouxa, Rua de Trás, Beco do correio, Rua das Pedras e outras que se identificavam com algum local. As crianças dos arredores da igreja matriz tinham suas turmas e as do atual bairro jaqueira, travando sempre disputas com uma certa rivalidade.

            A parte mais alta da cidade, lembro de seus primeiros moradores: O Sr. Marcelo (Exímio jardineiro servidor municipal), Dona Du a Mãe do Domingo Torresmo. O Dumingo foi personagem histórico dos anos setenta. Dentre muitos outros.
              O clima de Rio Pardo sempre foi muito  agradável. 
           As chuvas geralmente caem em trovoadas de novembro a abril seguida de uma estiagem de quase sete meses.
          A  Primeira instalação de energia elétrica com motor ocorreu em meados 1945, Sendo o prefeito do município o Sr. Didi Costa, Odilio Torres Costa, feito marcante em nossa história.
           Em meados de 1972 Houve uma grande festa comemorando os 100 anos de emancipação política, muitas autoridades estiveram presente e sem duvida uma grande comemoração, nessa época quem governava o município era o Sr. Manoel José da Mata. ilustre cidadão que teve o capricho de ligar nossa cidade a cidade de Taiobeiras, abrindo uma excelente rodovia e investiu muito na educação construiu muitas escolas foi sem duvida um Prefeito atuante.
          Em 1972, Pela lei 444 de 09 de março de 1967 foi criado o Ginásio municipal e três anos depois pela lei municipal nº. 499 de junho de 1970, foi o Ginásio transformado em Colégio Municipal, de Rio Pardo de Minas, sendo prevista a instalação dos cursos colegial Normal e Técnico em Contabilidade autorizados pela resolução 103/72 da secretaria de Estado da Educação. Em 18 de setembro de 1972 foram criadas as classes anexas, destinadas a complementar o curso colegial normal. A escola atualmente leva o nome da professora Marlene Carmo.
         A Fundação Coronel João de Almeida, que atendia os ricos e podres em enfermarias e apartamentos. Satisfazia completamente a cidade. Naquele tempo o povo tinha orgulho do hospital, bem aparelhado, bem equipado, serviço de saúde de primeira qualidade, limpo, atendia gente de todos os cantos, foi o nosso hospital até os dias de hoje. Adquirido pela mais velha associação que temos em nosso município A APROMIRP, registrada em cartório de títulos e documentos no Livro nº.: 01 folha: 01 e 02, em: 16 de agosto de 1965, entidade fundada em 1965 por vários senhores de bem, destaco a presença do medico Dr. Avelino, que residia em Salinas. Pena que em alguns momentos da história a Apromirp deixou de atender os seus verdadeiros objetivos, e o hospital totalmente sucateado e endividado sobrevive com muita dificuldade.

                                     Os Anos de Ouro na Cidade


          Os anos 70 foram de BADALAÇÕES e “progresso” com a chegada das empresas de reflorestamento, muita coisa mudou, melhores estradas muitos empregos, gerando muitas profissões e perspectiva para os moradores momento de grande êxodo rural, de muitas festas e realizações, o povo era só alegria.


                                   O Merclube uma era de bailes e festas


          Em Rio Pardo de Minas eram famosas as festas no merclube. Lembro dessas festas, glamorousa, noites de sonhos para muita gente. Pude desfrutar de muitas e tenho belas recordações, assim com certeza muitos que de saudade faz os olhos brilharem. Aquelas festas inesquecíveis que tanto valorizavam a comunidade interagindo e gerando uma certa harmonia no povo do lugar. O mercado municipal, ponto de feirante e transformado nos dias de festas pelas mãos hábeis das decoradas da época, era o nosso salão de festa.

          Os Anos 64/72... Foram marcados a nível Brasil pelo golpe militar enquanto caçavam Lamarca, o capitão da vanguarda popular. Ouviam-se poucos comentários pelo rádio e muita coisa pelos cochichos sobre a sorte do capitão e de seus companheiros. Dez anos depois, acendia no coração a vontade política e com um espírito de mudanças na mente do Jovem José Eustáquio D’angelis “ O Zé Sarue”, se opondo ao conservadorismo e com propostas de mudanças, lançava a Oposição 72 , bons momentos onde o povo realmente começou a participar do processo político. No País acontecia de tudo, festivais de canção, Bossa Nova, e Rio Pardo espelhava e reproduziam o cenário nacional. Assim foram os anos 60 e 70 em Rio Pardo de Minas, tempo de festas e outros momentos culturais. A cidade se aquecia.

                                     Aspectos políticos da cidade


          Tentarei assegurar numa ordem cronológica prefeitos de Rio Pardo de Minas, nos primeiros tempos de sua historia política. Há poucos registros: O Efemérides Riopardense do Pe. Newton e outros que abordam vagamente o assunto.

                                   O Poder Executivo

1- Soter Carmo 14/06/1932 a 25/07/1936

2- Odílio Torres  (Didi) 26/07/1936 a 1945
3- Raimundo Benedito de Freitas (Sr. Mundico) 1946 a1947 a 1950
4- João da Silva Mendes 1951 a 1954
5- Gumercindo Costa 1955 a 1958
6- Jovelino Pinheiro da Cruz 1959 a 1963
7- Aderval Costa 01/03/1963 a 28/02/1967
8- Tácito de Freitas Costa 01/03/197 a 01/02/1971
9- Manoel José da Mata 02/02/1973 a 20/07/1974
10- Arlindo Dias Silveira 21/07/1974 a 31/12/1976
11- Odílio Fernandes Costa 01/01/1977 a 1982
12- Décio Martins Costa /1982
13- Maria Raimunda de Farias Costa 1982 a 1988
14- Edson Paulino Cordeiro 1989 a 1992
15- Maria Raimunda de Farias Costa 1993 a 1996
17- Orlando Santana Afonso 1996 a 2000
18- Edson Paulino Cordeiro 2000 a 2004
19- Antonio Pinheiro da Cruz 2005 a 2008
20- Antonio Pinheiro da Cruz 2009 a 2012
21-  Jovelino Pinheiro Costa 2013 a 20...



                Os Administradores do Município em Cada Momento da História


             No anos 70/80, Governaram Rio Pardo de Minas com espírito Nativo, Homens municipalista de fato, comprometido com sua terra natal, buscavam melhorar a cidade. Nesse período de mudanças, marcada com a Chegada da Vale do Embaúba Reflorestamento e por fatos infelizes, que levou as paginas de muitos jornais por conta de acidente desagradável que culminaram na morte do Prefeito Tácito e varias autoridades representantes da Embaúba.

            Assumiu o Município o vice Sr. Arlindo Silveira, concluído o mandato, e deixando a ponte do Rio Preto como uma das obra principais do seu governo.
            Manoel José da Mata, prefeito de 1973 a 1976, muito educado carismático, administrou Rio Pardo e deixou como uma das obras principais a estrada que liga Rio Pardo a Taiobeiras.
Na seqüência o Prefeito Odílio Fernandes Costa, comerciante popular, aqui em Rio pardo e todo o norte de minas. Administrou o município e teve a sorte de construir muitas obras estaduais em seu governo cito: prédio Ruralminas, prédio Emater, Fórum entre outras municipais como o calçamento de toda a cidade baixa. Sr. Odílio não completou o seu governo e vindo a falecer assumiu a prefeitura o Sr. Décio Martins Costa, que no período de 06 meses administrou com muita honradez, equipando a prefeitura com maquinas e carros novos. Caprichoso que é guarda com orgulho a prestação de contas do período que governou.
         Em 1983 Maria Raimunda de Farias Costa, iniciou sua administração, tendo como vice prefeito Edson Paulino Cordeiro, abrindo uma nova etapa.
         Volta a governar o município D. Raimunda no período de 1993 a 1996.
        Em 1989, Edson Paulino Cordeiro, tendo como vice Prefeito Orlando Santana Afonso, iniciou sua administração.   Em 1996,  Orlando Santana Afonso, iniciou sua administração, tendo como vice Valdeir de Andrade Pereira.
       Em 2000, Edson Paulino Cordeiro, tendo como vice Prefeito João Mendes Sobrinho, iniciou sua administração.
       Em 2004, Antonio Pinheiro da Cruz, iniciou sua administração, tendo como vice Prefeito Valdeir Andrade Pereira.
       Em 2009, Antonio Pinheiro da Cruz, reeleito iniciou sua administração, tendo como vice Prefeito  João Mendes Sobrinho.
        A Cultura de Rio Pardo de Minas tem sido, ano após ano, massacrada. As lideranças estão mais fracas, menos participativas dos problemas da terra, encolhidas, distantes; e, pelo que se sabe, não surgem novos valores. Se ainda assim houvesse respeito pelo povo!...
        Os Cidadãos de Rio Pardo Sumiram. Hoje quem tem vez são os chegantes, que de todo os cantos surgem, para mandar na cidade: ‘’Em terra de cego quem tem um olho e Rei’’.
 
        Em 2000, Edson Paulino Cordeiro, volta a Prefeitura, a princípio muita gente ficou satisfeita, eram esperanças promessas e mais promessas, Edson de cabeça muito boa, memoria de elefante, conhecia todos pelo nome e demonstrava uma grande amizade um grande líder mas a politica foi tomando novos rumos, Edson perde muitos companheiros e volta a apoiar Orlando, a política caminha em outra direção.
        Em, 2004 a segunda candidatura do Tonão, o povo já cansado e sem esperança se rebelaram contra o sistema e deram uma vitória esmagadora ao prefeito que governou por dois mandatos não concluído a obra tão esperada pela população,  o mercado municipal.
          Administra nosso município nos dias atuais o jovem medico Dr. Jovelino, filho do ilustre jurista Dr. Paulo Costa, que com seu jeito peculiar, promete fazer uma administração aos contentos do nosso povo sofrido e esperançoso. ESPERANÇA É A ÚLTIMA QUE MORRE!!!

                      O Poder Legislativo 1971 a 2008


Vereadores: 1971/1972


Alcides Dias Amorim

Ana Maciel Varjão
Antonio Fernandes Costa
Gumercindo Costa
Necesio Araújo
Helio Mesquita Carmo
Idalino de Assis
Sinval Pereira dos Santos


Vereadores 1973/1976


Alcides Dias Amorim

Ana Maciel Varjão
Antonio Fernandes Costa
Benevides José dos Santos
Helio Mesquita Carmo
Idalino de Assis
João Vieira Pinho
Jose Fernandes Ribeiro
Manoel Ferreira do Nascimento
Moacir Vieira

Vereadores 1977 a 1982


Ana Maciel Varjão

Agostinho Fernandes Neves
Almerindo Cordeiro de Oliveira
Antonio Pinheiro da Cruz
Belmiro Soares Pereira
Braz Joaquim Ribeiro
Francisco José de Sá
José Eustáquio Ribeiro D’Angelis
José Ferreira do Nascimento
Manoel Ferreira do Nascimento
Valdir Fernandes Ribeiro

Vereadores 1983/1988


Francisco Jose de Sá

Antonio Francelino dos Santos
Geraldo Araújo de Carvalho
Gerolino Alves
João Cardoso de Sá
Joaquim Soares de Lima
Laerte de Freitas Costa
Lecy Viana
Lerindo Barbosa de Sousa
Manoel Ferreira do Nascimento
Manoel Wilson Costa

Vereadores 1989/1992


Gerolino Alves

Almendes Soares Pereira
Antonio Francelino dos Santos
Antonio Rodrigues dos Santos
Beroniza Cordeiro de Sá
Exuperio Amorim Neto
Geraldo Wainer Mendes
Joaquim Jose de Sá
Jorge Luiz Fgueiredo
Jose Fernandes Ribeiro
Lecy Viana
Leôncio Lopes de Magalhães
Manoel Wilson Costa
Pedro Irineu Neres
Sebastião Cordeiro de Sá

Vereadores 1993 a 1996


Ademar Amorim dos Santos

Antonio de Fátima Braz
Antonio Francelino dos Santos
Antonio Rodrigues dos Santos
Geraldo da Silva
João Francisco Barbosa
Joaquim Fernandes Ribas
José Manoel de Sá
Juvenal Moreira da Silva
Leôncio Lopes Magalhães
Marceno Pereira de Brito
Maria Vilma de Sá Ramualdo
Manoel Wilson Costa
Paulo Francisco da Silva
Pedro Irineu Neres

Vereadores 1997/2000


Albertina Gomes Santana

Armindo Augusto dos Santos
Carlos de Oliveira Mendes
Carlos Gonçalves de Oliveira
Célio Alexandre Pereira
Clemente Viana Costa
Elton Cipriano de Sousa

Vereadores 2001/2004


Albertina Gomes Santana

Francisco Jose de Sá
Geraldo da Silva
Geraldo Sampaio de Araújo
Gildeni Mendes de Oliveira
Jorge Herculano da Silva
José Maria de Sá
José Péricles Pinheiro Novaes Oliveira
Julio César Mendes Rodrigues
Juscelino Miranda Costa
Juvenal Moreira da Silva
Newton Caldeira Mesquita
Paulo Francisco Afonso da Silva

Vereadores 2005/2008


Clemente do Santos (*)

Cloves Martins de Melo
Francisco José de Sá
Geraldo da Silva
Geraldo Magela de Melo
Geraldo Sanpaio de Araújo
João Mendes Sobrinho
José Maria Ferreira dos Santos
Paulo Francisco Afonso da Silva
Vander Andrade Pereira

* O Sr. Clemente dos Santos assumiu a vaga de Geraldo Sampaio de Melo no período de 15/05 a 31/12/2008, ocasião que o mesmo ocupava o cargo de Secretario de esportes.



VEREADORES      2009/2012


Almir Henrique da Silva

Donizete José de Sá
Geraldo da Silva
Gildenir Mendes de Oliveira (*)
Gilvânio Martibns de Melo
Jacqueline Aparecida  S. Araújo
José Maria Ferreira dos Santos
Juscelino Miranda Costa
Paulo Francisco Afonso da Silva
Vander Andrade Pereira

* O Sr. Gildenir Mendes de Oliveira Ocupou a vaga de José Maria Ferreira dos Santos, no período de  07/02 a 30/11/2011, ocasião o mesmo ocupava o cargo de Secretario de Agricultura.


VEREADORES  2013/2016

Ailson Rocha (*)
Almir Henrique Silveira
Clessio Gomes Santana
Donizete José de Sá
Flavio Junior Colares da Silva
Geraldo da Silva Gilvânio Martins de Melo
Jacqueline Aparecida S. Araújo
Jorge Coutinho Leão (**)
Juscelino Miranda Costa
Lourival Antônio de Araújo
Paulo Francisco Afonso da Silva
Tácito de Freitas Costa Junior

* O Sr. Ailson Rocha, substituiu Juscelino Miranda Costa no período em que o mesmo ocupou o cargo de Secretário de Obras e o ** Sr. Jorge Coutinho Leão , substituiu o Sr. Paulo Francisco Afonso no período de 18/07 a 23/08/2013, ocasião em que o mesmo assumiu interinamente o cargo de Prefeito Municipal.



             Atualmente, a Câmara está instalada em um moderno prédio, inaugurado em 14 de setembro de 2001, na Rua Waldemir Patrício de Souza, nº 30 - Bairro Jaqueira - Cep. 39530000 - Fone 038 3824 1184 - email -camaramunicipalriopardodeminas@gamil.com -  camararpm@bol.com.br - Rio Pardo de Minas-MG, com espaço amplo e designer inovador, possuem em plenário estruturado com capacidade para 120 pessoas sentadas. Atualmente o Legilativo é formado por 11 Vereadores e as reuniões Ordinárias acontecem às 19:00 (dezenove horas ) todo dia 1º e 15 de cada mês ou no próximo dia útil quando esta data recair em sábado, domingo ou feriado. 

                            Lideres Religiosos da Cidade 1972/2017

Pe. Horacio Girald,

Pe. Newton D’Angelis
Pe. Francino...
Os Missionários....
Pe.Ivan de Oliveira
Pe. Juca
Pe. Genivaldo e outros

                           Personalidades de Rio Pardo de Minas

           Em Rio Pardo de Minas se aportaram, surgiram e nasceram muitas personagens que enalteceram a história do município tanto no aspecto econômico como político. Sem margem de dúvida pode-se citar Soter Carmo, Gumercindo Costa, João da Silva Mendes, Juvenato Mesquita, Jovelino Pinheiro, Gumercindo Primo, Mario Nascimento, Nezinha de Hermes, Antonio Bento Ribeiro, Francisco de Oliveira (Chico Macaco), Ulisses Sena(Cecê), Antonio Bento, José Baiano, Valdimir Patrício, José Maciel, Nilson Mesquita, Afrânio Pinheiro, Gumercindo Costa Primo, Sr. Osório Batista grande artesão, Arlindo Silveira, Armindo Silveira, Pedro Rocha, Pe. Newton D’Angelis, Dr. Paulo Costa, José Alfredo de Freitas Costa, Brithes Mesquita, Ana Maciel Varjão, Bertildes Mesquita, Geralda Magalhães, Marlene Carmo, Sínesio Carmo Mesquita, Manoel Chaves, Zaide Caldeira Mesquita Alves, Maria Eliza Pinheiro Costa, Maria do Carmo Mesquita, Maria Rocha Terezinha de Cecê, Zenilda Simões, Terezinha Almeida Carmo, Euler Carmo, Carlucio Ribeiro D’Angelis, Ivo Alves, Adelino Viana, Euclides Viana, José Maciel, Cel. Edmundo Blum, Senador Carlos Patrocínio, Nívio Gonçalves, João Lucio Costa, Luciana Pinheiro Costa, dentre outros vastos amigos que tem uma grande importância nesta nossa comuna e que deram grande contribuição para o desenvolvimento da região e muito orgulho, pela representatividade.

                       Os Administradores dos Anos Dourados


                 Gumercindo Costa, além de professor foi um respeitável fazendeiro. Teve grande paixão pela política e era líder político no município. Trocava correspondência com o presidente da República Juscelino, amigos de colégio em Diamantina. O professor Gumercindo tinha como seu principal rival o “Compadre” João da Silva Mendes, Farmacêutico conceituado na cidade que nutria forte oposição à política local.Gumercindo Costa e João da Silva Mendes dominou e articulou a política de Rio Pardo de Minas por muitos anos.
Tácito filho do Sr. Gumercindo, estrategista e simpático, conseguiu a proeza de sair como Candidato único, tendo como companheiro de chapa o Sr. Edmundo Almeida, pessoa das mais alta qualidade e alto conceito social riopardense.
Até meados da década de 1975 o Tácito destacou como um dos mais expoentes políticos do Alto Rio Pardo. Seu legado constitui de boas lembranças e ainda uma imagem respeitada nos corredores da política regional.

                                   Nossa Literatura

                   Antonino Neves, Dario Cotrim e Newton D’Angelis, foram alguns dos expoentes da literatura de Rio Pardo de Minas, o primeiro não tive a honra de conhecer o segundo pessoa humilde e amigo. O Doutor Cotrim escreveu, As Artesãs do Barro, um documentário a respeito dos artesãos da fazenda água boa, Frei Clemente, o missionário de Deus e Ensaio Histórico sobre o Distrito de Serra Nova. Historiador comprometido com a pesquisa, sensível e observador um dos maiores escritores da atualidade, escreveu a história como devia. O terceiro, Cônego Newton D’Angelis, extremamente culto o nosso padre Newton transferiu para a história um dos maiores índice cultural de nossa gente, possibilitando a todos buscar a sua genealogia informações e subseqüente montagem da árvore genealógica da família, com nomes, datas e lugares por onde andaram os mais remotos avós, mantendo-os vivos na memória de seus descendentes.Isso se consegue através de demoradas pesquisas em cartórios e arquivos públicos, em meio aos ácaros e poeira secular. Pode demorar uma vida toda para se montar uma genealogia completa com os parentes colaterais, primos em vários graus e em diversos lugares do mundo. Aprendemos a identificar as razões que os obrigaram a sair de suas terras natais, em busca de melhores condições de vida para si e seus descendentes. Passamos a conhecer suas cidades de origem como se nela tivéssemos nascido e vivido. Dario Cotrim e Cônego Newton exerceram influência minha jornada de escritor riopardense.


                         Nossa Escola Estadual “Jose Cristiano”

                                        Nosso Grupão, como costumava mencionar a Diretora Brithes Mesquita...
           A Escola Estadual José Cristiano, pertence ao município de Rio Pardo de Minas, funcionou na avenida Rafael Bastos Pereira é a escola mais antiga de nosso município e atualmente está situada à Rua Osório Batista, Nº. 86, no Bairro: São Domingos. Ocupa uma área murada de 12000m², sendo 5189m² de área construída.
           Pode se dizer que rede física é razoável para o bom funcionamento da escola, atualmente o prédio está em processo de reforma, ampliação e melhorias.
A escola funciona em prédio próprio e é mantida pelos cofres públicos através de recursos repassados à caixa escolar Tácito de Freitas Costa.
           O espaço físico e amplo e dispõe de 13 salas, 01 banheiro de professor, 04 banheiros para alunos, sendo 2 de uso feminino e 02 para uso masculino, 01 quadra esportiva coberta, 01 secretaria, 01 diretoria, 01 biblioteca, 01 sala de professores (pequena), 01 cantina, 01 depósito (despensa).
Esta escola funciona em três turnos, matutino, vespertino e noturno. Em 2008, a escola possui 970 alunos matriculados e freqüentes.
A escola ainda dispõe de refeitório: 9200m², 01 sala de supervisão, que atualmente está sendo utilizada como depósito de livros didáticos.
           Nota-se que a Escola Estadual José Cristiano, apresenta uma gestão democrática, praticada por meio de diversos mecanismos e formas de atingir, buscando assim, uma maior qualidade social no caminho da transformação da escola e da sociedade.

                                     Nossa Escola Brithes Mesquita

                A Escola Municipal Professora Brithes Mesquita, está localizada na cidade de Rio Pardo de Minas à Avenida Alberto Deodato Maia, 555 no bairro Esplanada. Ocupa uma área de 4.568,72m², em prédio próprio. Foi construída entre os anos de 1997 a 2000, na gestão do prefeito municipal Orlando Santana Afonso. Recebeu esse nome em homenagem a uma professora, natural deste município que dedicou muito de sua vida à educação no município, ocupando diferentes cargos.


               A escola iniciou suas atividades no ano de 2001, funcionando em quatro turnos, com o objetivo de atender a demanda. A primeira diretora foi a senhora Zaide Caldeira Mesquita Alves que contava com o apoio de três vices-diretoras: Gizelda Bráz dos Santos Mesquita, Ivone Soares Almeida e Hilda de Souza Almeida.

               Atualmente a escola funciona em três turnos, atendendo alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental na modalidade regular e alunos da Educação de Jovens e Adultos, somando aproximadamente alunos. Também compartilha salas com a Escola Municipal Professor Gumercindo Costa, sendo alunos das séries finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano).

               O espaço físico dispõe de 17 salas de aula, 01 cantina, 01 secretaria, 01 diretoria, 01 sala de professores, 02 banheiros, 01 banheiro de professores, 01 biblioteca itinerante, quadra esportiva descoberta com 02 banheiros, 01 almoxarifado, 01 cozinha, e 01 laboratório de informática (em fase final de instalação).

               A escola possui alguns recursos básicos para o bom andamento dos trabalhos tanto administrativo quanto pedagógico, tais como: máquina de xérox, computador, mimeógrafo, bebedouro, aparelho de som, DVD e televisão.

             Na administração do atual prefeito, senhor Antônio Pinheiro da Cruz a escola foi ampliada e reformada.

              A escola possui 21 professores, sendo a maioria, formados em Normal Superior e Pedagogia e duas supervisoras graduadas em normal superior e pós-graduação em Supervisão Escolar.

        A missão da escola é formar para a cidadania, indivíduos éticos, comprometidos, atuantes e participativos na sociedade.

             A escola vem se destacando nas avaliações sistêmicas, mas reconhece e assume seus problemas, pois existem alunos que apresentam dificuldade na aprendizagem; sendo a maior deficiência a leitura e a escrita, a interpretação. No entanto, vem desenvolvendo um trabalho valoroso, visando à melhoria de sua qualidade.

             Por fazer parte da rede municipal e não possuir um sistema próprio de ensino adota o sistema da rede estadual, funcionando em ciclos de aprendizagem, sendo do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental na modalidade regular e atende também as séries iniciais da EJA, Educação de Jovens e Adultos. E ainda formas de avaliação, escrituração, legislações, dentre outros.


         Nossa Escola Estadual “Professora Marlene Rosa Carmo”

 
                Escola Marlene Carmo criada pela Lei Municipal nº. 444 de 09 de março de 1967, com a denominação de Colégio Normal Comercial de Rio Pardo de Minas, na gestão do Prefeito Tácito de Freitas Costa, por iniciativa de sua esposa e professora Maria Raimunda de Farias Costa e do professor Hélio Milito Martins Amorim, sendo dirigida pela senhora Maria Raimunda de Farias Costa. A partir do ano de 1973 até 1980 a escola passou a denominar Escola Municipal de 1º e 2º Graus de Rio Pardo de Minas. De 1981 a 1988 a escola teve outra denominação Colégio Municipal de Rio Pardo de Minas. Em 1989 foi estadualizada e passou a denominar-se Escola Estadual de 1º e 2º Graus de Rio Pardo de Minas até 1995.

No ano de 1996, a escola definitivamente sofreu alteração nominal passando a se chamar Escola Estadual Professora Marlene Carmo, em homenagem a professora Marlene Carmo que dedicou grande parte de sua vida a educação.
            A escola desde sua criação até o ano de 2003 funcionou em um prédio cedido pelo município. A sede própria foi construída e inaugurada em 2004 com muito apelo da população e ajuda do governo Estadual.
       Trata-se de um prédio amplo, com 13 salas de aulas, 04 depósitos, 01 secretaria, 01 sala para direção, 01 sala para vice-direção, 01 laboratório de Ciências, 01 laboratório de Informática, 01 sala de vídeo, uma biblioteca, 01 cantina, 01 cozinha, 01 sala de supervisão, pátio coberto, 02 banheiros para professores, 14 banheiros para alunos, 01 banheiro para portadores de deficiência física, rampa para deficientes, 01 vestiário para funcionários com banheiro, 01 quadra descoberta para prática de Educação Física, dentre outros cômodos.

Embaúba, Perfil, Replasa, Planta 7, Tipuana, Florestaminas, Usita, Usifer, LGD, Cimetal, e outras.


               Empresas que marcaram e muito a nossa historia a Embaúba além de suas realizações na ordem econômica teve um papel social de relevância no município uma vez que gerou muitos empregos, profissões e promoveu o esporte regional e muitos eventos sociais de destaque em nosso meio, deixando muitas lembranças as crianças dá época. O Dorival Guerra e Raul mecânico foram alguns dos primeiros cidadãos que aportaram aqui com o objetivo de trabalhar na empresa em meados de 1974.
             Dr. Manoel Magrovejo veio também em 1979 chegou a Rio Pardo e trabalhou ate 81 e afastou da empresa. Comprando uma fazenda e passou administrar cumprindo um contrato compromisso com o governo federal, onde todo reflorestador tinha de plantar 10% de grãos. Dr. Manoel Negociou com a empresa e afastou da mesma com o objetivo de produzir juntamente aos agricultores locais, observador que é e conhecedor do assunto, destacou na primeira safra com uma colheita nunca visto no município. Foi um período de grandes colheitas de grãos em nosso município tendo como destaque o Fazendeiro Carlão e outros. Rio Pardo período comemorava a festa do feijão. Minhas homenagens a este Peruano que veio para somar e vive ate hoje juntamente conosco, nesta terra escolhida de fato como sua, restou relevantes serviços a sociedade como cidadão e participa ativamente dos feitos sociais, atua como perito judicial dos sucessivos juízes que circulam em nossa comarca.

 Rio Pardo de Minas riquezas minerais e suas Potencialidades


                 Descoberta mega reserva de minério no Norte de Minas, Jazidas equivalem praticamente a um novo quadrilátero ferrífero, com potencial de 10 bilhões de toneladas, a 683 quilômetros de Belo Horizonte, no Norte de Minas, uma grande jazida de minério de ferro, que poderá modificar completamente a realidade da região, até então uma das mais carentes de Minas. Estudos indicam que as reservas de minério de ferro do Norte do estado estão entre as maiores do mundo, com a estimativa de concentração de 10 bilhões de toneladas, podendo ser comparadas com as jazidas do quadrilátero ferrífero mineiro, que abrange a região metropolitana e municípios do Vale do Aço como João Monlevade e Itabira.


                                     Conclusões


Como se pode ver no decorrer desse registro da história de Rio Pardo de Minas, que resumo no Maximo e trato mais dos momentos atuais, indico como fonte de pesquisas os livros do padre Newton “Efemérides Riopardense” e disponho aos jovens algumas linhas dos anos 70 aos anos 2008. Quero com isso não aparecer, nem tão pouco me projetar, mas, sim falar o que penso e ainda participar a todos os irmãos riopardense o quanto e importante conhecer a nossa historia e saber quem a escreveu e como a escreveu.

Rio Pardo de Minas foi à primeira cidade pólo de todo este Alto Rio pardo e boa parte do norte de minas.
A região ia buscar quase tudo nesta histórica cidade; O alimento, a saúde e a diversão. Rio Pardo é uma cidade estranha. Seu povo é gente estranha: gostam da terra falam bem ou mal dela, sempre insatisfeitos, mas pouco ou nada fazem, por ela. Eis a questão.
Seus filhos, quando reunidos em calorosas discussões, lamentam ver a cidade tão maltratada, sem opções, sem desenvolvimento. Entendem que e preciso buscar soluções alternativas. Seria um movimento novo, unificado, sem jogos políticos de interesse partidário, tratando os problemas da cidade com seriedade. A cidade está diminuindo perdendo seus valores; se não forem tomadas providencias urgentes e necessárias, a situação pode ficar critica. Os únicos pontos de encontro e entretenimento são os bares nada mais. Por outro lado o povo vem assumindo comportamentos que se vê em cidades grandes, metrópole quando residem em uma cidade de interior; deixando aos poucos sua identidade. É preocupante o comportamento apático e indiferente do povo de Rio Pardo de Minas com os destinos de sua cidade, sua terra natal.
É Preciso fazer alguma coisa, embora seja complicado; ninguém dispõe mais tempo para ideologia, nem o dinheiro está fácil nos tempos de hoje. Ninguém quer mais se expor, correr perigo, viver emoções perigosas sem cumplicidade, sem motivações, principalmente quando esta em riscos o pão nosso de cada dia, o dinheiro, o misero salário, curto e estreito.
Talvez o dinheiro nem fosse o problema, se houvesse a motivação, o querer, a consciência da luta a paixão da causa, o envolver-se, o sentir-se filhos e responsáveis pela terra mãe, a disposição para amá-la e protegê-la dos espertalhões interesseiros que surgem as margens para sugar os benefícios da nossa gente.
Também nada facilita a luta em prol do desenvolvimento da cidade. Há o compromisso e a obrigação de ter que aplaudir a caravana enquanto passa.
Afora tudo isso, ainda tem os entraves políticos, e eleitor sem visão, preso nos bolsos dos mais favorecidos, mais segurança para alguns.
E como ser livre, sem dinheiro no bolso para pagar as contas? Como reivindicar, comprometido com a orgia do dinheiro publico? Gratidão não é servidão!
O Povo precisa saber melhor em quem votar e por que votar nesse ou naquele cidadão. O que nos assusta mais e ver a cidade tão aberta a quem vem do mal. Ninguém cobra identidade de quem chega. Estabelecem-se parcerias lucrativas. Vale o bolso e o papo.

Algumas máximas maquiavélicas:


"Os fins justificam os meios"

"Não se pode chamar de "valor" assassinar seus cidadãos, trair seus amigos, faltar a palavra dada, ser desapiedado, não ter religião. Essas atitudes podem levar à conquista de um império, mas não à glória"
"Homens ofendem por medo ou por ódio"
"Assegurar-se contra os inimigos, ganhar amigos, vencer por força ou por fraude, faze-se amar a e temer pelo povo, ser seguido e respeitado pelos soldados, destruir os que podem ou devem causar dano, inovar com propostas novas as instituições antigas, ser severo e agradável, magnânimo e liberal, destruir a milícia infiel e criar uma nova, manter as amizades de reis e príncipes, de modo que lhe devam beneficiar com cortesia ou combater com respeito, não encontrará exemplos mais atuais do que as ações do duque."
"Um príncipe sábio deve observar modos similares e nunca, em tempo de paz, ficar ocioso"
"...Pois o homem que queira professar o bem por toda parte é natural que se arruíne entre tantos que não são bons."
"... vindo a necessidade com os tempos adversos, não se tem tempo para fazer o mal, e o bem que se faz não traz benefícios, pois julga-se feito à força, e não traz reconhecimento."
"Tendo o príncipe necessidade de saber usar bem a natureza do animal, deve escolher a raposa e o leão, pois o leão não sabe se defender das armadilhas e a raposa não sabe se defender da força bruta dos lobos. Portanto é preciso ser raposa, para conhecer as armadilhas e leão, para aterrorizar os lobos."
"Pelo que se nota que os homens ou são ALICIADOS OU ANIQUILADOS"
                            
                     Existem ainda muitos valores

           Façam festas com Zigueleu, nosso grande cantor e compositor, cante suas belas composições, nas praças, nos bares, nos clubes  pratiquem cultura, faça poesias, teatros esporte lazer.

Pessoas ressentidas e magoadas acabam na contramão da vida, na solidão.
                   Lutar hoje e sempre, não se acomodar. Conclamar todos a trabalhar por uma cidade melhor, uma sociedade mais justa para com os mais carentes, uma cidade, alegre e feliz.

          Com este livro espero estar sendo justo com todos os períodos, com meu povo, com Rio Pardo e com a historia da cidade. Quero apenas contribuir com a minha Rio Pardo de Minas que tem tudo para crescer, desenvolver e fazer nosso povo FELIZ!!!

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